domingo, 21 de junho de 2020

Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839.

Imagem: Campanha #MachadodeAssisReal/Faculdade Zumbi dos Palmares

Foi um grande escritor brasileiro, considerado por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores um dos maiores, senão o maior nome da literatura do Brasil.
Para o crítico literário estadunidense Harold Bloom, Machado de Assis é o maior escritor negro de todos os tempos.
Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário.


Seu romance Memórias póstumas de Brás Cubas é um de seus mais famosos livros. Neste ano de 2020, chegou uma edição em língua inglesa nos Estados Unidos no dia 2 de Junho, em meio às manifestações Vidas Negras Importam. Essa versão esgotou nos sites da Amazon e da livraria Barnes & Noble em apenas um dia.



💬
Você já leu Memórias póstumas de Brás Cubas?
O que mais chamou sua atenção?

Se ainda não leu, o que acha que faz esse romance atrair tantos leitores?

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Paulina Chiziane

Paulina Chiziane, nascida em 4 de Junho 1955, é uma escritora moçambicana.

Foto: Wikipédia.

Paulina Chiziane cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, capital de Moçambique. Nascida numa família protestante que falava as línguas Chope e Ronga, aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão católica.
Participou ativamente da cena política de Moçambique como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), na qual militou durante a juventude, afastando-se mais tarde por não concordar com o modo como o grupo entendia a liberdade econômica mulher. As suas escritas geram discussões polêmicas sobre assuntos sociais, tal como a prática de poligamia no país.

 É a primeira mulher a publicar um romance em Moçambique. 


Com o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento (1990), a autora discute a poligamia no sul de Moçambique durante o período colonial. 


 
Imagem: Internet.


Devido à sua participação ativa nas políticas da Frelimo, a sua narrativa reflete o mal-estar social de um país devastado pela guerra de libertação e os conflitos civis que aconteceram após a independência.
Suas obras:

Balada do amor ao vento - 1990
Eu, mulher… por uma nova visão do mundo - 1992
Ventos do Apocalipse - 1993
 O sétimo juramento - 2000
Niketche: uma história de poligamia - 2002
 As andorinhas - 2009
  
O alegre canto da perdiz - 2008
  
Na mão de Deus, 2013 
  
Por quem vibram os tambores do além - 2013
  
Ngoma Yethu: O curandeiro e o Novo Testamento - 2015
  
O Canto dos Escravizados - 2017